Ferreira do Alentejo

Ferreira do Alentejo – Um Museu onde cabem 14 mil milhões de anos de História

Núcleo Sede – Museu Municipal



Fachada do Museu



O Museu Municipal de Ferreira do Alentejo é uma estrutura polinucleada cujo núcleo sede se situa na Rua Júlio de Vilhena nº5, Casa Agrícola Jorge Ribeiro de Sousa, edifício de finais do séc. XIX. Inserido na Rede Portuguesa de Museus e também na Rede Informal de Museus do Distrito de Beja, o Museu sugere um longo percurso de visita que vai desde a criação do Universo à História do Concelho de Ferreira em pleno século XXI.

  

O Museu alberga achados arqueológicos, pintura, arte sacra, curiosidades sobre personalidades relevantes do Concelho, sobre etnomusicologia e também sobre a cozinha tradicional Alentejana.

Pode ser visitado de Terça a Domingo das 10h às 19h e ao fim de semana das 10h às 13h.

Contactos:

Rua Conselheiro Júlio de Vilhena

7900-599 Ferreira do Alentejo

Telefone:284738700

E-mail: museu@cm-ferreira-alentejo.pt

Web: http://museu.cm-ferreira-alentejo.pt/

Pólo 1 – Arquivo Municipal

Fachada do Arquivo



Interior do Arquivo

O Arquivo Municipal, alberga o Fundo Documental da Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, da Santa Casa da Misericórdia de Ferreira do Alentejo, bem como de outras instituições públicas e privadas que foram existindo ao longo da vida do concelho. O Acervo Documental encontra-se dividido de acordo com a idade do arquivo em si. Temos, por exemplo, o Arquivo Intermédio, e o Definitivo/Histórico. O Arquivo Municipal, disponibiliza os documentos à consulta, de acordo com os temas legais em vigor, assim como, a sua reprodução em papel mediante a requisição e a aplicação das taxas Municipais. Também põe à disposição uma sala de leitura para todo e qualquer utilizador e também tem valências museológicas onde se fará a apresentação de uma exposição sobre a antiga tipografia "A Ferreirense".

 

No pólo 1 do Museu, na sala de leitura, foi constituída uma reserva visitável com máquinas fotográficas, máquinas de escrever e também carimbos do Município.

Pólo 2 - Arte Sacra – Igreja da Misericórdia



Fachada do Pólo 2



Detentora e fiel depositória do espólio sacro e da igreja da Misericórdia, através de protocolo assinado com a Misericórdia de Ferreira, a Autarquia sentiu a necessidade de preservar este espólio e de divulgar ao público em geral a história da devoção religiosa local e ainda a história de uma das entidades mais prestigiadas como o é a Santa Casa da Misericórdia. O pólo de Arte Sacra a sediar na igreja Misericórdia tem por objectivo não só a valorização do espólio móvel mas pretende ainda devolver a dignidade a um espaço religioso subaproveitado contribuindo-se assim para a sua conservação e restauro. Este edifício detém um importante pórtico Menuelino e um políptico maneirista, obra da autoria do pintor eborense António Nogueira.



Obras do Pólo 2



As obras de adaptação da igreja da Misericórdia começaram em Setembro de 2009 e têm vindo a revelar a valia histórica desta igreja onde já se puderam identificar esgrafitos pertencentes a 3 períodos históricos, isto é, século XVI, XVII e XVIII.

O pólo de Arte Sacra inclui, ao nível do piso 1, a igreja propriamente dita onde se distinguem a nave, a sacristia e uma sala lateral de grandes dimensões. Estas salas ficarão reservadas para salas de exposição permanente onde se poderá admirar os belos resplendores, cruzes de procissão, casulas, cálices entre outros elementos que estão agora afastados do culto.

Ao nível do 2º piso deparamos com um gabinete de trabalho, com uma sala de reserva e com uma instalação sanitária.



Resplendor



Atendendo ao inegável valor histórico da Igreja da Misericórdia a Autarquia solicitou a sua classificação ao então Instituto Português do Património Arquitectónico como bem de Interesse Público, pedido esse que foi atendido pelo referido instituto.

 

 

Pólo 3 – Monte da Chaminé

A villa romana do Monte da Chaminé situa-se a cerca de 3Km a Sul de Ferreira do Alentejo e foi identificada em 1981, ano em que também se iniciou a primeira fase de escavações arqueológicas (1981-1988). A segunda fase de escavações iniciou-se em 2007 e terá continuidade durante os próximos anos. A villa terá tido uma ocupação longa no tempo que parece ter acontecido de forma permanente, entre, pelo menos, os inícios do século I e do VI d.C., conforme indicia o espólio recolhido durante as escavações. Durante este vasto período sofreu obras de remodelação e de alteração, em função de novos gostos e de novas exigências, quer como residência, quer nos equipamentos agrícolas e industriais. São essas estruturas que todos os anos vão sendo postas a descoberto, revelando a importância que esta villa teria na região, na época romana. As estruturas e os materiais até agora descobertos revelam uma parte da casa principal (que pertenceria ao proprietário) de grandes dimensões, e várias estruturas agrícolas associadas à produção de azeite. A villa pode ser visitada pelo público, estando mesmo inserida na "Rota da Villa do Monte da Chaminé" e algum espólio pode ser apreciado no Núcleo Sede do Museu Municipal de Ferreira do Alentejo.

 

Galeria de Arte

Interior da Galeria

Destituída do seu orago Santo António – esta pequena Capela foi recuperada pela Câmara Municipal em 1998 e recebeu a partir desse momento uma nova função: a de Galeria de Arte. Na sua pequena nave já se realizaram diversas exposições de escultura, de etnografia, de pintura, de fotografia entre muitas outras.

Fachada da Galeria

O objectivo deste espaço é a promoção e divulgação da arte, dos artistas locais bem como o de dar a conhecer localmente, outros artistas de grande destaque na cena Nacional como sejam, por exemplo, o escultor Jorge Pé Curto.